segunda-feira, 17 de março de 2014

Dica de leitura: Violência, mas para quê?

JAPPE, Anselm. Violência, mas para quê? São Paulo: Hedra, 2009, 55 p.
O texto foi escrito em 2009. Porém, sua análise é atual, sobretudo tendo em conta o atual contexto em que a palavra 'violência' parece ter virando um clichê na boca dos porta-vozes da mídia tradicional, para 'enquadrar' os movimentos de rua na lógica policialesca. Jappe é filósofo nascido na Alemanha.
"Toda e qualquer oposição à política das instâncias eleitas que vai além de um abaixo-assinado ou de uma carta ao deputado local é por definição 'antidemocrática'. Em outras palavras, tudo o que poderia ser minimamente eficaz é proibido, mesmo o que ainda era permitido há não muito tempo. O estado democrático atual está muito mais equipado do os Estados totalitários de outrora para fazer o mal, para perseguir de perto e eliminar tudo o que possa fazer-lhe frente, fez tudo para que a única alternativa seja a barbárie aberta. O que o Estado teme são os movimentos sem chefe e que fogem do enquadramento" (contracapa)

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