"De Oslo a Bilbao e de Nápoles, passando por
Madri, Marselha e Munique, a parcela dos toxicômanos e vendedores de droga na
população reclusa conheceu um aumento espetacular, paralelo, sem ser da mesma
escala, ao observado nos Estados Unidos. Por toda a Europa, a política de luta
contra a droga serve de biombo para ‘uma guerra contra os componentes da
população percebidos como os menos úteis e potencialmente mais perigosos,
‘sem-emprego’, ‘sem-teto’, ‘sem-documento’, mendigos, vagabundos e outros
marginais." (WACQUANT,
Loïc. As prisões da miséria. 2. ed. Rio
de Janeiro: Zahar, 2011, p. 121).
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