Antes de tudo, em Tchernóbil se recorda a vida 'depois de tudo': objetos sem o homem, paisagens sem o homem. Estradas para lugar nenhum, cabos para parte alguma. Você se pergunta o que é isso: passado ou futuro? Algumas vezes, parece que estou escrevendo o futuro..." (Svetlana Aleksiévitch - Vozes de Tchernóbil).
Somos sujeitos aprendentes. A vida e o sentido do humano se constituem nas intermitentes e infinitas travessias, no encontro com o/a Outro/a. E o encontro com a realidade é o chão da fé vivida que profetiza a esperança.
terça-feira, 27 de abril de 2021
Vozes de Tchernóbil
Antes de tudo, em Tchernóbil se recorda a vida 'depois de tudo': objetos sem o homem, paisagens sem o homem. Estradas para lugar nenhum, cabos para parte alguma. Você se pergunta o que é isso: passado ou futuro? Algumas vezes, parece que estou escrevendo o futuro..." (Svetlana Aleksiévitch - Vozes de Tchernóbil).
domingo, 18 de abril de 2021
A queda do céu
Os brancos que criaram as mercadorias pensam que são espertos e valentes. Mas eles são avarentos e não cuidam dos que entre eles não têm nada. Como é que podem pensar que são grandes homens e se achar tão inteligentes? Não querem nem saber daquelas pessoas miseráveis, embora elas façam parte do seu povo. Rejeitam-nas e deixam que sofram sozinhas. Nem olham para elas e, de longe, apenas as chamam de pobres." (Davi Kopenawa. A queda do céu)
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