Henry D. Thoreau - pensamentos

Inspirações: "Fui para a mata porque queria viver deliberadamente, enfrentar apenas os fatos essenciais da vida e ver se não poderia apreender o que ela tinha a ensinar, em vez de, vindo a morrer, descobrir que não tenha vivido... Queria viver profundamente e sugar a vida até a medula, viver... (Henry Thoreau - Walden). "O governo em si, que é apenas o modo que o povo escolheu para executar a sua vontade, é igualmente suscetível de ser abusado e pervertido antes que o povo possa agir por meio dele." (Henry Thoreau - Desobediência Civil).

Atenção ao inesperado

"A atenção é a acolhida daquilo que escapa à atenção, abertura sobre o inesperado, espera que é o inesperado de toda espera" (Blanchot)

Ética da convivência

"....devemos conceder instituições e políticas que preservem e afirmem, de maneira ativa, o caráter compulsório de uma convivência plural e ilimitada. Não apenas vivemos com aqueles que não escolhemos e em relação aos quais podemos nos sentir uma sensação imediata de pertencimento social, mas também somos obrigados a preservar essas vidas e a pluralidade ilimitada que constitui a população global " (Judith Butler - Corpos em aliança e a política das ruas).

Os Jacobinos Negros

Obra de 1938, de Cyril R. James, Os Jacobinos Negros (Boitempo, 2010) resgata a história de Toussaint L'Ouverture que liderou a Revolução de São Domingos, insurreição que resultou na abolição da escravatura e independência do Haiti, então colônia francesa. É um fato em geral não contato pela historiografia oficial. Tem inspiração na Revolução Francesa. Os escravos derrotaram as tropas francesas. "O que torna este Os Jacobinos Negros um livro precioso não só para estudiosos especializados, mas também para todos os que desejam conhecer a História a fim de entender melhor o mundo em que vivem ".

O uso dos corpos.

O uso dos corpos, de Giorgio Agamben, é o último (oitavo) volume de Homo sacer. Uso, aqui, tem sentido de ação. Assim como os conceitos de trabalho e produção, pelo de inoperosidade. Na esteira de Heidegger, mas à sombra de Foucault , Agamben recria ou reinventa a ideia de cuidado de si e do conhecimento de si, tendo como perspectiva o uso (ação) de si. Trata-se, em última análise, de pensar a relação do corpo não enquanto propriedade, mas como forma de vida, isto é, vida que é "uma forma gerada vivendo".

AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos. São Paulo: Boitempo, 2018.